4 - Apresentação (Online)
6 - A Saga Crepúsculo: Uma Leitura Simbólica
a partir da Psicologia Analítica de C. G. Jung (PDF)
Ana Paula Alvares Jorjão
“De três coisas eu estava convicta. Primeira, Edward era um vampiro. Segunda, havia uma parte dele – e eu não sabia que poder essa parte teria – que tinha sede do meu sangue. E a terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.” Com esta premissa inicial, a Saga Crepúsculo traz a temática do vampiro e do lobo; figuras que sempre permearam a fantasia e o imaginário, gerando fascínio e mistério. Partindo dos conceitos de Jung este artigo1 traz uma leitura simbólica da travessia da personagem Bella, uma adolescente que se apaixona por um vampiro e vê sua vida transformar-se numa aventura repleta de seres míticos. A Saga é composta pelos livros Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer, da autora Stephenie Meyer, dos quais foram extraídas partes condizentes à trama, buscando a reflexão do universo feminino e suas demandas na atualidade.
Palavras chave: Amor-paixão, Animus, Complexo, Individuação, Vampiro
20 - A Devoção ao Divino Pai Eterno e o Símbolo da Quaternidade (PDF)
Maria Isabel Marcondes
A devoção ao Divino Pai Eterno existe desde 1840 e perdura até os dias atuais como expressão da religiosidade popular. As raízes da devoção encontram-se no inconsciente e sua permanência deve-se ao símbolo da quaternidade que ela expressa. A imagem da Santíssima Trindade coroando a Virgem Maria é encontrada há tempos em pinturas datadas da época do renascimento. Do ponto de vista psicológico, o símbolo da quaternidade permanece vivo e atuante nos devotos do Divino Pai Eterno, como expressão da totalidade da psique.
Palavras chave: Arquétipo, Maria, Quaternidade, Santíssima Trindade, Símbolo
28 - Amplificar, Para Quê? (PDF)
Rangel Roberto de Menezes Fabrete
Quando lidamos com o conteúdo pessoal em análise o trabalho de atribuição de significado deve sempre recair sobre o paciente. O analista não tem muita licença para interferir. Porém, quando lidamos com o conteúdo coletivo, estamos lidando com um assunto onde toda a humanidade foi, é e será participante das dores, paixões, tristezas e alegrias presentes ali nos símbolos expressados pelo inconsciente. Surge a amplificação, como ferramenta extremamente útil e prática na tentativa de se interpretar o que há nestas mensagens e bem como tais interpretações podem ser de grande auxílio na vida do paciente.
Palavras chave: Amplificação, Inconsciente, Mitologia
34 - Manifestações da Sombra na Internet:
Novas Formas de Expressão de Antigos Conflitos Humanos (PDF)
Rosa Maria Farah
Este artigo apresenta algumas observações sobre as manifestações do inconsciente na Internet nos casos atendidos pelo Serviço de Orientação Psicológica via e-mail oferecido na Clínica Escola da PUC-SP. A imersão na web propicia aos internautas algumas condições que favorecem a expressão de conteúdos inconscientes em suas vivências e interações. Dentre essas condições destacamos: a criação de identidades virtuais; alterações das noções de tempo e espaço durante a navegação; sensação subjetiva de anonimato ou impunidade, entre outras. Conforme sabemos, o confronto e a respectiva conscientização dos aspectos sombrios da personalidade é um dos fatores essenciais à individuação. Desse modo, as experiências vividas pelos internautas podem vir a se constituir em fatores de estímulo ao seu desenvolvimento, obviamente dependendo da adequada elaboração dos conteúdos assim acessados, podendo ser experimentadas também como expressão dos aspectos criativos da personalidade.
Palavras chave: Individuação, Internet, Sombra
42 - O Corpo da Família (PDF)
Anita Ribeiro-Blanchard
Este artigo revê a experiência clínica e, em particular, alguns casos clínicos em que se aplicou o uso de observações e intervenções somáticas no contexto de terapia sistêmica. Esta revisão visa articular o início de uma fundamentação teórica que valide a inclusão de terapias corporais no atendimento de famílias. Nessa articulação teórica se incluem conceitos das psicologias junguiana e do desenvolvimento, bem como aspectos psicofísicos da neurociência e neuropsicologia.
Palavras chave: Autorregulação, Intervenções Somáticas, Regulação Diádica, Regulação Sistêmica, Terapia Corporal Sistêmica
54 - Por uma Clínica Imaginal: Quem Fala em Nós?
Uma Reflexão sobre o Manejo Clínico na Psicologia Arquetípica (PDF)
Aline Fiamenghi / André Mendes / Guilherme Scandiucci / Santina Rodrigues
A partir da noção de pluralidade proposta pela psicologia arquetípica de James Hillman, refletimos sobre dispositivos para uma clínica imaginal, incitando uma discussão sobre o manejo, a partir de recortes de casos. Consideramos a clínica um lugar privilegiado do polemos ou polêmica, campo onde se pode dar voz aos vários que habitam a subjetividade. Esta, por sua vez, não pode ser confundida com uma identidade, no sentido de um eu coeso ou de projeções deste. A clínica imaginal é um lugar de sustentação para o encontro com as várias aparições ou personificações da alma.
Palavras chave: Alma, Clínica, Imaginação
62 - Separação Amorosa e “Pele da Alma”: Um Grupo Vivencial de Mulheres (PDF)
Silvana Parisi
Este artigo apresenta o trabalho desenvolvido com um grupo de mulheres de meia idade que vivenciavam uma separação amorosa. Foram utilizados recursos expressivos e o relato de contos e mitos para favorecer a elaboração da perda e ampliação de consciência.
Palavras chave: Grupos, Mulheres, Psicologia Junguiana, Separação Conjugal
84 - The Cave under Jung’s House (PDF)
Raya A. Jones
Jung regarded his ‘house’ dream as foretelling the discovery of the collective unconscious. In the dream, he descends through a historically layered house to a cave underneath, where he finds prehistoric human skulls. His published accounts of the dream span several decades, from a seminar given in 1925 to the version he told near the end of his life, with some significant discrepancies. The later version mirrors the interim development of his theory. Representations of the dream as a biographical event in others’ writings reflect contrasting attitudes towards Jung. Jung used the dream’s image as an analogy for the psyche in the dissemination of his theory, but the dream’s powerful effect on him arguably stems from its aesthetic or poetic elements, as well as the extent to which it functioned towards resolving his ambivalence about Freud at the time.
Palavras chave: Collective Unconscious, Dreams, Jung’s Life
92 - A Calatonia e o Arquétipo da Madona Negra (PDF)
Lucy Penna
O arquétipo da Madona Negra permanece vivo e atuante no terceiro milênio. Seu significado é forte em inúmeras manifestações famosas: Pele, Czestochowa, Einsiedeln, Guadalupe, Monteserrat, Maria Madalena e Aparecida, exemplos da força desse arquétipo na transição do processo de individuação coletivo. Este ensaio contribui para vincular os conteúdos constelados pela Madona Negra de Aparecida e o método calatônico de Pethö Sandor. Proponho que a peculiar interação entre o corpo físico e o corpo sutil que caracteriza a Calatonia faz parte da manifestação do arquétipo da Madona Negra de Aparecida.
Palavras chave: Calatonia, Madona Negra, Mitos Brasileiros, N. Sra. Aparecida, Toques Sutis